Jean-Claude Bernardet é diplomado pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris) e doutor em Artes pela ECA (Escola de Comunicações e Artes) da USP.
Começou escrevendo críticas para o jornal O Estado de S. Paulo, a convite de Paulo Emílio Salles Gomes. Tornou-se grande interlocutor do grupo de cineastas do Cinema novo, sobretudo de Glauber Rocha, que rompeu com ele a partir da publicação de Brasil em Tempo de Cinema. Foi um dos criadores do curso de cinema na Universidade de Brasília e deu aulas de História do Cinema Brasileiro na ECA.
Além de sua importância como teórico, é também ficcionista. Participou de vários filmes, como roteirista e assistente de direção; ator até. Dirigiu os ensaios poéticos de média-metragem São Paulo, sinfonia e cacofonia e Sobre Anos 60.
Escreveu os seguintes livros sobre cinema: Caminhos de Kiarostami, Cineastas e imagens do povo, Historiografia clássica do cinema brasileiro, O autor no cinema, O vôo dos anjos: estudo sobre o processo de criação na obra de Bressane e Sganzerla, Cinema e história do Brasil, São Paulo S.A.: o filme de Person, O desafio do cinema, Cineastas e imagens do povo, O nacional e o popular na cultura brasileira: cinema, Terra em transe e os herdeiros: espaços e poderes, Piranhas no mar de rosas, O que é cinema, Anos 70: Cinema, Filmografia do cinema brasileiro, 1900-1935, Trajetória crítica, Cinema brasileiro: propostas para uma história, Brasil em tempo de cinema. Como ficcionista, escreveu: Céus Derretidos, A doença, uma experiência, Os histéricos, Aquele rapaz.