Mario Perniola estudou filosofia com Luigi Pareyson na Universidade de Turim, onde conheceu Gianni Vattimo e Umberto Eco. Esteve ligado à Internacional Situacionista, movimento de vanguarda empenhado em causas políticas e sociais, fundado por Guy Debord, de quem ficou amigo. Tornou-se professor catedrático de estética nas universidades de Salerno e Roma. Foi Professor Convidado em muitas universidades e centros de investigação de renome mundial, tais como a Universidade de Stanford (EUA), a École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris), a Universidade de Edmonton (Canadá), a Universidade de Kyoto (Japão), a Universidade de São Paulo (Brasil), as Universidades de Sydney e Melbourne (Austrália) e a Universidade de Singapura. Foi ainda fundador e diretor das revistas Agaragar, Clinamen, Estetica News e Agalma. Escreveu sobre literatura em O metaromance (elogiado pelo ganhador do prêmio Nobel Eugênio Montale); sobre contra-cultura, em A alienação artística, Os situacionistas e George Bataille e o negativo; sobre filosofia, em Depois de Heidegger. Filosofia e organização da cultura, Pensando o ritual. Sexualidade, morte, mundo, A sociedade dos simulacros e Trânsitos. Como se vai do mesmo ao mesmo; sobre o advento pós-humano, em Do sentir e A arte e a sua sombra; sobre estética, em A Estética do século XX, Do sentir católico. A forma cultural de uma religião universal e Estratégias do belo. Quarenta anos de estética italiana; sobre cultura de massa, em Contra a comunicação e Milagres e traumas da comunicação (ganhador do Premio de Sanctis).
Participou da coletânea Muito além do espetáculo.