Depois de se formar em letras pela USP, Alfredo Bosi ganhou uma bolsa de estudos de um ano em Florença. De volta ao Brasil, assumiu os cursos de língua e literatura italianas na mesma universidade. Em paralelo, desenvolveu interesse pela literatura brasileira, o que resultou nos livros Pré-Modernismo e História Concisa da Literatura Brasileira.
Ainda na USP, passou a professor de literatura brasileira.
Ocupou a Cátedra Brasileira de Ciências Sociais Sérgio Buarque de Holanda da Maison des Sciences de l’Homme em Paris. Foi vice-diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP. Quando se tornou diretor deste, coordenou o programa Educação para a Cidadania, integrou a comissão coordenadora da Cátedra Simón Bolívar (convênio entre a USP e a Fundação Memorial da América Latina) e coordenou a Comissão de Defesa da Universidade Pública.
Escreveu: O conto brasileiro contemporâneo, O ser e o tempo da poesia, Reflexões sobre a arte, Céu, inferno, Dialética da colonização, Machado de Assis: O enigma do olhar, Machado de Assis, Literatura e resistência, Brás Cubas em três versões, Ideologia e Contraidelogia, Entre a Literatura e a História.
É membro da Academia Brasileira de Letras e editor da revista Estudos Avançados.
Participou das coletâneas O olhar e Tempo e história.