Voltada para a filosofia lógica e sua história, Joëlle Proust foi pesquisadora do Centro Nacional de Pesquisas Científicas. Expandiu seu campo de interesse para questões como capacidade de representação, atenção, esquizofrenia, estrutura do agenciamento mental e metacognição (no que se refere à memória, percepção e raciocínio). Integrou um projeto dedicado ao estudo da filogenia e ontogenia e suas relações com o inconsciente. Ganhou o prêmio concedido pelo Conselho de Pesquisa Europeia pelo estudo – que deu origem a vários livros – sobre o tema da sensibilidade em crianças e adultos ocidentais e orientais segundo diferentes normas epistêmicas, tais como inteligibilidade, verdade, coerência, relevância e consenso. Proust é membro de várias sociedades científicas, a exemplo da Sociedade em prol da Filosofia Analítica aplicada ao Idioma Francês, Sociedade Internacional para o Desenvolvimento da História da Filosofia da Ciência, Sociedade Europeia em prol da Filosofia Analítica e Sociedade Europeia para Filosofia e Psicologia. Atualmente, trabalha no Instituto Jean-Nicod, da Escola Normal Superior de Paris. Escreveu os seguintes livros: Questions de forme. Logique et proposition analytique de Kant à Carnap, Comment l’esprit vient aux bêtes, Essai sur la représentation, Perception et intermodalité. Approches actuelles de la question de Molyneux, Les animaux pensent-ils ?, La Nature de la volonté e Philosophy of Metacognition: mental agency and self-awareness. Participou da coletânea Mutações: a condição humana.