Gerd Bornheim foi professor de filosofia na UFRGS, de onde foi cassado pela ditadura militar. Entrou, então, para a UFRJ até se aposentar e entrar para a Uerj.
Formou toda uma geração de intelectuais brasileiros.
Dedicou-se especialmente às filosofias moderna e contemporânea, sobretudo às obras de Jean-Paul Sartre e Martin Heidegger (de que foi difusor no Brasil), de modo a ser mencionado na História da Filosofia Contemporânea de Johannes Hirschberger como um dos expoentes da filosofia brasileira.
Dedicou-se também à crítica teatral.
Escreveu os seguintes livros: Aspectos filosóficos do Romantismo, O sentido e a máscara, Martin Heidegger: L’Être et le Temps, Dialética: teoria e prática, O idiota e o espírito objetivo, Teatro: a cena dividida, Introdução ao filosofar: o pensamento Filosófico em bases existenciais, Brecht: a estética do teatro, O conceito de descobrimento, Os filósofos pré-socráticos, Sartre: metafísica e existencialismo, metafísica e finitude.
Participou das seguintes coletâneas: O olhar, O desejo, Ética, Tempo e história, Artepensamento, A crise da razão, Libertinos libertários, O avesso da liberdade, A crise do Estado-Nação.