Francis Wolff nasceu em 1950 perto de Paris. É filósofo e Professor Emérito de filosofia da École Normale Supérieure (Paris), onde chefiou o departamento de filosofia. Foi também professor nas universidades de São Paulo (Brasil) entre 1980 e 1984, de Paris-Nanterre e da Sorbonne. Conhecido por seu trabalho sobre o pensamento antigo (Pensar com os Antigos, UNESP), há vinte anos vem construindo obra pessoal centrada na singularidade do ser humano e no universalismo moral que dele decorre. Podemos ler em especial sua trilogia histórica, política e moral, publicada pela UNESP: Nossa humanidade, de Aristóteles às neurociências, Três utopias contemporâneas, Em defesa do universal, para fundar o humanismo. Sua obra é marcada por uma vontade reconstrutora contra as tendências relativistas dominantes de nosso tempo. Ela busca identificar universais antropológicos, sejam eles relacionados à metafísica (Dizer o mundo, Discurso Editorial), à moral, ou simplesmente às emoções (Não existe amor perfeito, Edições Sesc; Por que música? Fayard, 2015).
Participou de numerosos ciclos de conferências organizados por Adauto Novaes (A crise da razão, Vida, Vício, Virtude, Poetas que pensaram o mundo, Muito além do espectaculo, O Silêncio dos Intelectuais, Civilização e Barbárie, O Avesso da Liberdade, A Invenção e crise do Estado-nação, Ensaios sobre o medo, O Esquecimento da Política), notamment de la série Mutações : A condição humana. As aventuras do homem em tempos de mutações, O silêncio e a prosa do mundo, Dissonâncias do Progresso, Elogia à preguiça, A experiência do pensamento, Entre dois mundos, O futuro não é mais o que era, O novo espírito utópico.